Areninhas revolucionam cenário socioesportivo na capital cearense

A bola ganha força no gramado, explode na camisa e no corpo e encontra êxtase no grito de gol. É nesse ambiente que os meninos se sentem adultos e os homens revivem seus tempos de criança



O sentimento pelo esporte não costuma ter raízes nas arenas luxuosas e de pompa, mas nos campinhos de rua em que os companheiros das comunidades se reúnem para conseguir desfrutar daquilo que mais gostam: diversão. A bola ganha força no gramado, explode na camisa e no corpo e encontra êxtase no grito de gol. É nesse ambiente que os meninos se sentem adultos e os homens revivem seus tempos de criança.


Motivos não faltam para celebrar Fortaleza em seu aniversário de 296 anos. A capital cearense alegra quem a tem como morada e quem a visita. A cidade impressiona por suas belezas e atrações. Em meio a isso, o esporte cresce e impacta cada vez mais na vida da população.


O projeto das Areninhas, conduzido pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Fortaleza, proporciona equipamentos socioculturais que trazem lazer, diversão e qualidade de vida para os moradores. Os espaços consistem em campos society com grama sintética, alambrados e rede, vestiários com banheiros, acessos pavimentados e torres de iluminação. O propósito é que sejam disponibilizados em áreas próximas de comunidades, para entretenimento e redução das desigualdades sociais.


A presença dos campos no cotidiano de comunidades tem significado e efeitos múltiplos. É por meio da prática do futebol entre moradores das comunidades que se aprendem e exercitam valores como respeito, companheirismo e amizade entre os presentes.


Expansão e legado


Segundo Ozires Pontes, secretário de Esporte e Lazer de Fortaleza, hoje já são 100 arenas disponíveis em diversos bairros da capital, além de mais de 161 no interior do estado. Além disso, é importante ressaltar que frequentemente o projetos das Areninhas atua em cooperação com outras iniciativas sociais em comunidades.

No mês de fevereiro deste ano, a inauguração da Areninha do bairro Varjota ocorreu junto da assinatura do projeto Sinalize, política que tem como propósito reduzir acidentes de trânsito, especialmente os que envolvem motos na região. “Até o fim do governo atual, devemos possuir 600 areninhas em todo o estado. São investimentos muito importantes que o Governo garantiu para a cidade”, declara o secretário.


A movimentação das areninhas nas comunidades traz benefícios para as comunidades que vão além da prática esportiva. Segundo Jefferson Carvalhal, coordenador-geral do projeto, a presença dos equipamentos gera renda para os moradores das regiões. “A presença das areninhas também ajuda no sustento das pessoas. A promoção de eventos nelas proporcionam comércio de lanches, comidas e vários produtos”, explica.


O nome de Jefferson está gravado nas páginas da história do futebol cearense. Ele foi goleiro e atuou nos principais clubes da capital (Fortaleza, Ferroviário e Ceará). Atuou em momentos históricos, como o tetracampeonato estadual do alvinegro em 1999 e a Série A 2003 pelo Tricolor de Aço, primeira participação de um clube brasileiro na elite do futebol brasileiro no sistema de pontos corridos adotado atualmente.


Logo, ele conhece muito bem da importância social do esporte. Emocionado, Jefferson fala do legado social para áreas de mais risco e vulnerabilidade social e exalta o crescimento de alcance do projeto. “Hoje, entre diversos públicos, são atendidas por volta de 3.000 pessoas em cada Areninha. A realização de ligas e campeonatos locais das mais variadas categorias nos equipamentos, é um projeto que veio dar segurança e tirar as pessoas da ociosidade”, comemora.


Onde tudo começou


A primeira das areninhas foi a do Campo do América, localizada no bairro Meireles,na rua José Vilar. Inaugurada no dia 5 de junho de 2014. O administrador do espaço, Renato Sena, destaca a função social do equipamento para a região. “O projeto Areninhas revolucionou as áreas de risco de Fortaleza. O impacto da iniciativa mudou a visibilidade do esporte da comunidade, trazendo mais pessoas para usufruir do espaço”, comenta.


Embora o foco da Areninha esteja direcionado à prática de futebol, o equipamento pode receber eventos e iniciativas de outras naturezas. Para essas ocasiões, Renato fala que são necessárias atitudes zelosas para preservar o campo. “Já houve apresentações de capoeira, partidas de futebol. Nessas atividades, são necessários cuidados para não prejudicar a grama e a qualidade do espaço”, frisa.


Antes de se tornar Areninha, o Campo do América já era um campo de várzea. O lugar servia para campeonatos de subúrbio. Com organização e modernização, passou a ter seu uso ampliado e diversificado. “Já recebemos diversas competições, como a Copa Arena e a Copa do Servidor. Utilizam o campo tanto adultos quanto crianças, para diversas finalidades”, ressalta.


Visivelmente feliz por evocar sua recordação do início da Areninha, Renato fala do pioneirismo do local. “Depois de muito esforço da comunidade e dos órgãos públicos, o projeto piloto aconteceu aqui. Hoje, várias areninhas espalhadas por Fortaleza e pelo interior funcionam de modo ativo e incrível”, finaliza.

Com informações do Jornal O Estado CE.


#ARTIGO_SEMANAL_EM_18_04_2022

GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO REPUDIA O SÃO JOÃO DE MARACANAÚ 2022 E REIVINDICA MAIS EMPATIA DA PREFEITURA PARA REDUZIR O CAOS NA CIDADE, POR CONTA DA INCAPACIDADE DA SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA QUE MESMO MERGULHADA EM RECURSOS NÃO SABE APROVEITAR E SER REFERÊNCIA EM OBRAS PÚBLICAS

A população de uma cidade deseja que a prefeitura atenda mais às necessidades diárias, pois é o que mais precisa para se viver de forma digna. Com isso, chega ao ponto da população abrir mão do maior evento de entretenimento da cidade, que dura algumas semanas, porque do que adianta isso se as outras, nas outras dezenas de semanas do ano, é de muita indignação devido a falta de empatia da gestão municipal. A INDIGNAÇÃO DE DEZENAS DE MILHARES DE MARACANAUENSES AUMENTA MAIS COM A "FALTA DE VERGONHA" DA PREFEITURA EM FAZER FESTA EM PLENO CAOS, PODENDO DEIXAR SÓ PARA DEPOIS DAS ELEIÇÕES? Isso! porque parte das obras estaria concluída, e a mobilidade da cidade estaria mais recuperada, evitando o caos no deslocamento da população para o evento, daqui a cerca de seis semanas. A Prefeitura teve tanto tempo para fazer as obras em Maracanaú, de 2020 para cá, por incompetência não aproveitou o tempo em que não havia muita movimentação na cidade, por causa da pandemia, e agora compromete o maior evento de entretenimento da cidade, provocando mais  transtornos à população em junho. POPULAÇÃO DEVE EVITAR A PREFEITURA QUERER MAIS UMA VEZ ENGANÁ-LA E NO MOMENTO CERTO TOMAR UMA ATITUDE PARA MUDAR O RUMO DA ADMINISTRAÇÃO DA CIDADE QUE NEM "PÃO E CIRCO" SABE DISPONIBILIZAR ISSO DA MELHOR FORMA. Então! Os maracanauenses terão uma grande oportunidade para iniciar bem o final de um ciclo de duas décadas que Maracanaú caiu drasticamente nos índicadores de desenvolvimento social e econômico. Chegando ao cúmulo da cidade parecer um "campo minado", pois em muitos lugares quem ousar circular nas vias públicas pode ter sérios problemas. Percebe-se que Maracanaú tem que ter um "Novo Olhar" para ser reconstruída, ao contrário vai continuar sendo jogado fora anos e anos de vivenciar uma cidade referência em muitos indicadores, pois dinheiro é que não falta. MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPO) traz Um Novo Olhar para Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.

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