Bragantino x Fortaleza: árbitro completou 350 jogos no Brasileirão Série A

 Igualando Arnaldo Cezar Coelho, árbitro chegou a 350 jogos pela Série A e é o profissional com mais partidas no currículo; no total, ele chegou a 501.

A tarde deste sábado (14) foi histórica para o árbitro Héber Roberto Lopes (CBF-SC). Ao entrar em campo na Ilha do Retiro, em Recife (PE), para apitar a partida entre Sport e Vasco da Gama, válida pela 22ª rodada do Brasileirão Assaí, o profissional chegou a 350 jogos na primeira divisão (501 no total) e igualou Arnaldo Cezar Coelho como o árbitro com mais jogos na Série A. Héber foi o primeiro a alcançar Arnaldo, após 31 anos de uma marca difícil de ser batida, mas que agora terá um novo nome.

Emocionado, o árbitro viveu um pré-jogo diferente. Desde sua chegada, foi parabenizado pelos colegas de profissão pelo feito. Após a reunião de todo grupo de arbitragem, Héber fez a vistoria no gramado com um sorriso no rosto que nem mesmo a máscara, parte do protocolo de saúde por conta do Covid-19, conseguiu esconder. Celebrado pelos companheiros, ele concedeu uma entrevista exclusiva para a CBF TV sobre o dia histórico que viveu.

"Realmente é uma marca difícil de se conquistar, completando hoje 350 jogos na primeira divisão de um campeonato difícil como é o Brasileiro, com grandes jogadores e grandes equipes. Também salientando grandes árbitros, pois temos profissionais finalistas de Mundiais. A marca de 350 também é do nosso querido Arnaldo Cezar Coelho. Em momento algum houve uma competição para buscar esse número, mas sim um respeito muito grande. O Arnaldo é incomparável, finalista de uma Copa do Mundo com o Romualdo Arppi. Entrar para um grupo seleto em relação à quantidade de jogos me deixa muito feliz", comemorou.

Héber Roberto Lopes completa 350 jogos na Série A do Brasileirão AssaíHéber Roberto Lopes completa 350 jogos na Série A do Brasileirão Assaí
Créditos: Mariana Sá / CBF

Héber Roberto Lopes completa 350 jogos na Série A do Brasileirão AssaíHéber Roberto Lopes completa 350 jogos na Série A do Brasileirão Assaí
Créditos: Mariana Sá / CBF

O caminho de Héber Roberto Lopes se cruzou com o apito pela primeira vez quando ele tinha apenas 13 anos. Depois de passar por torneios amadores e outros desafios, incluindo alguns na Itália, chegou aos jogos oficiais da CBF em 1995. Depois de ganhar destaque no cenário nacional, conseguiu uma vaga no quadro da FIFA em 2002, apitando jogos de competições como Libertadores e Sul-Americana até 2017. Em finais e jogos decisivos de títulos nacionais, ele já esteve em 10: Copa do Brasil (2007, 2008, 2009 e 2015); Série B (2003, 2005 e 2011); Série A (2003 e 2009) e Série C (2019). Já fora do país, apitou a decisão do terceiro lugar dos Jogos Pan-Americanos 2007, a final da Copa Sul-Americana 2015 e a final da Copa América em 2016.

"Tracei alguns objetivos na carreira, mas jamais imaginei chegar a uma quantidade de jogos expressiva como essa, até por saber a dificuldade pelo elenco de árbitros que temos no Brasil. Mas procurei buscar os objetivos degrau a degrau e as coisas foram acontecendo. Depois que entrei para o quadro internacional, fomos buscando outros objetivos, competições internacionais e jogos importantes, e foi aí que vi que era possível pela minha idade e quantas partidas estava fazendo por temporada. Quando ficou um pouco mais próximo vi que dava. Lá no começo, sinceramente, jamais pensei que chegaria aqui podendo igualar essa marca de um cara como o Arnaldo", lembrou.

Antes da bola rolar para a vitória do Vasco por 2 a 0 diante do Sport, Héber recebeu uma camisa especial personalizada com o número 350 e seu nome, homenageando a marca de jogos na Série A. Abraçado pelos outros árbitros e aplaudido, ele se emocionou e ficou feliz pelo carinho recebido.

"Sou muito grato. Teve uma camisa com a quantidade de jogos... Ficamos muito felizes em saber que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol tem olhado de maneira bem positiva para a arbitragem brasileira capitaneada pelo Leonardo Gaciba", agradeceu.

Héber Roberto Lopes completa 350 jogos na Série A do Brasileirão AssaíHéber Roberto Lopes completa 350 jogos na Série A do Brasileirão Assaí
Créditos: Mariana Sá / CBF

Héber Roberto Lopes completa 350 jogos na Série A do Brasileirão AssaíHéber Roberto Lopes completa 350 jogos na Série A do Brasileirão Assaí
Créditos: Mariana Sá / CBF

Além de todos os agradecimentos anteriores, o árbitro também fez dois em especial: ao presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, e ao presidente Rogério Caboclo. Para ele, o apoio de ambos, especialmente nos últimos meses, foi fundamental para que ele e outros profissionais pudessem seguir trabalhando com a profissão que amam, possibilitando-o a acalcar o recorde de Arnaldo Cezar Coelho.

"O Leonardo Gaciba tem feito um trabalho magnífico. É uma pessoa com quem dividi os campos e hoje ele é meu chefe, mas sabe separar isso. Ele tem feito um trabalho muito importante na comissão, é uma conquista muito grande para os árbitros, ele tem feito muitas coisas para a arbitragem brasileira. Na parte executiva da CBF, o presidente Rogério Caboclo fez uma coisa nobre no período da pandemia que foi o auxílio emergencial, que seria um adiantamento das taxas. A ação foi tão nobre que ele reverteu isso em doação. Então é uma demonstração que o presidente da CBF se preocupa com a arbitragem brasileira, com os clubes e com uma gestão exemplar. Ficamos muito felizes", concluiu.


Com informações da CBF em novembro/2020

#Artigo_de_06_12_2020 

É A CIDADANIA ATIVA QUE VAI TRANSFORMAR MARACANAÚ? EM QUE OS 50 MIL ELEITORES E A 3ª VIA QUE NÃO QUEREM O CONTINUÍSMO VÃO "USAR E ABUSAR" DOS SEUS DIREITOS E DEVERES;

NO QUE MAIS O MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO "EMPODERAMENTO DO ELEITOR DURANTE O MANDATO" VAI ATUAR? COMO SURGIU A IDEIA DE "TURBINAR" E DESPERTAR PRA SEMPRE O PODER DO  ELEITORADO? QUE OS POLÍTICOS VIRAM-LHES AS CARAS APÓS AS ELEIÇÕES; 

É preciso lembrar que a representação política, tal como a praticamos hoje, era totalmente desconhecida do mundo antigo. A ciência política contemporânea distingue com clareza, o modelo eleitoral do sistema representativo. A eleição expressa o consentimento do eleitorado a que o eleito exerça determinada função pública. Mas isto não significa que, ao exercer essa função, o eleito deva agir por conta e no interesse dos que o elegeram, ou seja, como seu representante. Por conseguinte, se todo representante político é necessariamente eleito, nem todo eleito é representante. As eleições antigas nunca foram mecanismos de representação, pois os eleitos agiam sempre em nome próprio. Ao se construir, no entanto, o sistema representativo moderno, pôs-se desde logo uma dificuldade política: em nome de quem deve o representante falar e agir? Se é em nome dos que o elegeram, a sua posição em nada difere, substancialmente, da do mandatário privado: ele deve, portanto, seguir rigorosamente as instruções do eleitorado  e pode ter seus poderes por este revogados a todo tempo. Os vereadores eleitos pelo povo representam "o município" e não as pessoas que os elegeram. A ideia-mestra da nova cidadania consiste em fazer com que o povo se torne parte principal do processo de seu desenvolvimento e promoção social: é a ideia de participação. O grande problema dos direitos sociais não está em sua declaração, mas em sua garantia constitucional. A participação popular na administração da coisa pública. Eis um campo praticamente inexplorado, onde urge fazer penetrar a nova cidadania. Com informações do Texto A Nova Cidadania com Fábio Conder.

MOVIMENTO ELEITOR PARTICIPATIVO (EL-PARTICIPA) traz Um Novo Olhar pra Maracanaú, EMPODERANDO quem contratou, no pleito eleitoral, funcionários políticos.

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