Reencontra boa forma e se mantém entre os melhores do país com atuações de excelência no futebol brasileiro.
Ele chegou ao quadro internacional pela porta da frente após trilhar uma carreira construída com humildade, talento e muita disciplina. Irmão do lendário Paulo Cesar de Oliveira, um dos mais importantes nomes da história recente do esporte nacional, atuar em grandes espetáculos sempre foi algo comum em sua trajetória no futebol. Acometido de algumas lesões que por muito pouco não o fizeram pendurar o apito, Luiz Flávio acabou tendo uma queda perceptível em seu rendimento no campo de jogo e muitos apostavam em sua saída da FIFA.
Com um currículo vitorioso no futebol, sua carreira internacional andou estacionada pelo momento de incertezas que viveu nos últimos anos. Criticado pelas atuações confusas que protagonizou, teve que reinventar sua carreira para não agonizar no esquecimento, mesmo sendo árbitro da Federação Paulista de Futebol (FPF), instituição vitrine para árbitros e auxiliares que almejam o sucesso na modalidade.
Precisando justificar sua permanência no quadro internacional, o árbitro paulista de 41 anos ganhou de presente a temporada 2020 para provar, dentro de campo, que a comissão nacional de arbitragem acertou em mantê-lo na FIFA. Com o apoio da família e a discrição que sempre norteou sua carreira, melhorou seu rendimento físico encontrando a boa forma que sempre nos acostumou ver. Não à toa fez um brilhante trabalho na final do Paulistão 2020, sendo eleito por meritocracia o melhor árbitro de São Paulo.
Desde que o futebol existe, nunca na história da arbitragem brasileira um árbitro negro, pobre e de família humilde representou o Brasil em um Mundial da FIFA sendo o central. Até mesmo nas premiações, escolher apenas um negro ainda é tabu para muitas federações que em muitos casos optam por apontar árbitros brancos, mesmo que tecnicamente estejam abaixo do negro, para justificarem suas escolhas.
Luiz Flávio começou a temporada acima da média com atuações de alto nível. Basta torcer agora para que ele mantenha o foco, continue treinando, não se lesione e mostre a todos que o escudo FIFA que um dia pertenceu ao seu irmão, continua mais vivo do que nunca estampado em seu peito.
Com informações do Tribuna do Apito .
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