Consumo de álcool potencializa atos de violência nos estádios, segundo especialistas

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A liberação do consumo de bebida alcoólica nos estádios é considerada um retrocesso por diferentes especialistas, dentre eles, um sociólogo, um promotor de Justiça e até mesmo a ativista Maria da Penha



O consumo de bebidas alcoólicas é proibido por Lei Federal (Nº 10.671/2013), mas um Projeto de Lei (PL 85/2019) do deputado Evandro Leitão (PDT) pode mudar essa decisão no Ceará. Tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (AL-CE) o projeto que é considerado um retrocesso por especialistas da área de segurança pública, direito, sociologia, e até a cearense Maria da Penha, símbolo cearense da luta contra a violência às mulheres.

"O álcool não é uma causa única, mas é potencializadora. Ele aumenta a possibilidade de agressão, de ultrapassagem de limite e, consequentemente, possibilita a violência. Todas as pesquisas médicas e sociais que nós levantamos indicam isso: o etanol diminui a autocrítica e a censura", comenta Maurício Murad, sociólogo que pesquisa violência no estádio e entre torcidas desde os anos 1990.

"Quando você tira do ser humano a autocensura (cientificamente comprovado), e joga em uma panela de pressão que é um estádio, com o acirramento entre as torcidas, nervos à flor da pele, e junta isso tudo ao álcool, a gente entende que é colocar fogo na panela de pressão", informa Edvando Elias de França, promotor de Justiça e coordenador do Núcleo de Defesa do Desporto e do Torcedor (Nudtor) do Ministério Público do Ceará.

"Futebol é um local de emoções, de amor, paixão às cores do time. Mesmo sem bebida, já é um clima tenso de rivalidade. Botar bebida no estádio é botar combustível dentro de uma fogueira", reitera o promotor Edvando Elias.

"Existe uma associação direta entre bebida alcoólica e violência, seja no trânsito, com violência doméstica, nos relacionamentos interpessoais", revela o coronel Plauto de Lima, da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE).

Barreira hierárquica

A decisão cearense por uma possível liberação das bebidas alcoólicas nos estádios esbarra nas possibilidades legislativas de aplicação. "Isso não é possível. A hierarquia constitucional das normas não permite isso. Mesmo que a Assembleia aprove isso, o Ministério Público vai para cima tentar suspender essa decisão, que é uma decisão absolutamente absurda", finaliza Edvando.

Roberto Lasserre, coordenador nacional do Movimento Brasil Sem Drogas, também reverbera o desacordo. "Nós entendemos que o álcool é uma droga, uma das mais perigosas, perniciosas, e que mais causam problemas e violência, tanto no trânsito, quanto contra as mulheres, feminicídios, etc", avalia Roberto.

Maria da Penha, símbolo da luta contra a violência às mulheres, também comentou a possibilidade de liberação. "A gente tem que deixar de botar pólvora entre as pessoas que bebem. Eu fico horrorizada de como as pessoas acham que não vai acontecer nada", complementa.

Com as informações do Diário do Nordeste


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PORQUE O GRUPO POLÍTICO ROBERTISTA, QUE  DURANTE 14 ANOS  ARRECADOU MAIS DE R$ 5 BILHÕES, POUCO FEZ EM POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A SEGURANÇA PÚBLICA EM MARACANAÚ E AGORA PRÓXIMO A MAIS UMA ELEIÇÃO MUNICIPAL FEZ A MAIOR CONFUSÃO POR R $ 200 MILHÕES NO CASO THEOPHILO VERSUS  CAMILO?
Ora!!! O grupo político preferiu 'inchar' muito a folha de pagamento salarial da Prefeitura de Maracanaú, como alertou o TCE. Fomentando muito o 'Modus Operandis' da velha política do chefe deste grupo político, que é empregar o máximo possível de familiares e amigos dos políticos aliados. Assim ter um batalhão, usando a máquina pública para não perder 'uma eleição' tão cedo.  Conseguindo alcançar o máximo de tempo que geralmente um ciclo de um grupo fica no poder, que são 16 anos.  
Mesmo com a segunda maior  arrecadação do Estado, o Grupo Político Robertista não foi capaz de fazer bem a parte que uma gestão municipal deve fazer para melhorar a segurança pública da sua população. Políticas Públicas para esta área não é só colocar muitos policiais e viaturas nas ruas. Nem encher os presídios. E sim tem que ser um trabalho bem feito e intenso continuamente na Educação, na Saúde, no saneamento,  na cultura, no esporte e outros serviços públicos para ocupar muito todos os habitantes de uma cidade e assim reduzir consideravelmente a desestruturação das familias e o acesso dos jovens ao mundo do crime. O grupo político do Roberto Pessoa deixou muito a desejar nestes serviços públicos. Basta refletir a monotonia que é a Educação Básica e a fraqueza que é na Saúde Pública. Como também poucas oportunidades no social para a juventude.  Se o chefe político tivesse gasto bem menos com a folha de pagamento salarial, por exemplo 5% a menos, teria tido cerca de 175 milhões para políticas públicas, para a Segurança Pública e seria referência em todo Nordeste. E não precisaria o chefe do grupo politico de Maracanaú ficar com 'hipocrisia' no caso Plano Nacional de Segurança Pública, que por conta do 'chefão' do grupo político que ainda comanda Maracanaú e o Secretário de Segurança Nacional serem colegas de partido, 'arquitetaram' a participação de Maracanaú na lista das 5 cidades que receberiam um modelo-piloto de Segurança Pública Nacional que seria investido R $ 200 milhões em Maracanaú.  A suspeita que a ideia era buscar  desgastar o Governo do Estado e o Grupo Robertista tentar sobreviver do fim do seu ciclo de 16 anos em Maracanaú, nas eleições de 2020. Atualmente a cidade mais violenta do Ceará é Caucaia então era esta que deveria ter sido escolhida para a aplicação do modelo-piloto. 
Então é isso maracanauenses! Vocês terão A TERCEIRA ALTERNATIVA comandado por um jovem instruído e de muito serviço público prestado a Maracanaú com muita vontade de servir muito mais esta cidade. Premiado por se destacar num trabalho social através do esporte e da comunicação, a cerca de 20 anos em Maracanaú. Onde mora há cerca de 30 anos. SEGUIMOS ABRAÇADOS!!!




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