Ex-jogador do Ceará faz o gol do primeiro titulo internacional do Atlético Paranaense




Demorou 94 anos, mas o primeiro título internacional do Atlético-PR não poderia ser mais emocionante. Em uma decisão que teve de tudo nesta quarta-feira, o time rubro-negro derrotou o Junior Barranquilla nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, e ficou com a taça da Copa Sul-Americana diante de uma Arena da Baixada lotada.
Se abriu o placar e dominou no primeiro tempo, o Atlético-PR viu tudo dar errado a partir daí. O gol do empate no início da etapa final gerou um apagão na equipe, e o adversário passou a desperdiçar chance atrás de chance. O time paranaense perdeu dois de seus destaques por problemas físicos - Pablo e Nikão - e, na prorrogação, o Junior ainda desperdiçou um pênalti. O cenário era dos piores.

"Atletico Paranaense campeão da Sul Americana venceu nos penaltis(Foto: GISELE PIMENTA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO)

Mas nada disso derrubou o Atlético-PR, que se fortaleceu. A decisão foi justamente para o fundamento em que o Junior mostrou dificuldade, as penalidades, e aí o time paranaense brilhou: converteu quatro de suas cinco cobranças e viu o adversário desperdiçar duas, explodindo a festa da torcida nas arquibancadas e deixando a taça na Arena da Baixada.
O Atlético-PR teve no início da partida a postura que dele se esperava: marcando por pressão e ocupando o campo de ataque. O primeiro chute foi aos cinco minutos, quando Nikão arriscou em cobrança de falta, Pablo desviou de cabeça e assustou Viera. A resposta do Junior veio aos 13, quando Barrera recebeu na meia-lua e jogou por cima.
Renan Lodi, também de fora da área, ainda tentou aos 23, mas o primeiro gol tinha que ser de Pablo. Ameaçado de não estar em campo por um problema físico, o destaque do Atlético-PR na temporada correspondeu aos 26, quando aproveitou sobra, tabelou com Raphael Veiga e finalizou com categoria, sem chances para o goleiro.
Intencionalmente ou não, o Atlético-PR alterou a postura com a vantagem e permitiu que o Junior crescesse. Se não conseguiu levar perigo efetivo ao gol de Santos, o time colombiano rondou a área e arrancou muitos cruzamentos, enquanto o adversário parecia afobado nas tentativas de puxar contra-ataques.
O intervalo veio em ótima hora para o Atlético-PR, que voltou com tudo. Com menos de um minuto do segundo tempo, a dupla quase funcionou novamente, com Raphael Veiga dando enfiada precisa para Pablo, que finalizou cruzado e só não marcou porque Viera voou para espalmar.
Mas parou por aí. O Junior voltou a tocar a bola, encontrou espaços pelo lado esquerdo e passou a assustar. Aos oito, Díaz parou em Santos. Pouco depois, Jonathan cedeu escanteio em novo ataque pelo setor. Na cobrança, Jeferson Gómez desviou e Teo Gutiérrez empatou aos 12 minutos.
O ímpeto atleticano se transformou em apatia, e o Junior encurralou o adversário. Aos 14, a defesa errou, e Cantillo ficou de frente para Santos, mas bateu muito mal. Cinco minutos mais tarde, Díaz, sempre pela esquerda, apareceu novamente e parou no goleiro. Aos 21, Teo Gutiérrez recebeu na meia-lua com muita liberdade e jogou rente à trave.
A torcida tentava empurrar, Pablo era o único que incomodava no ataque, mas o completo apagão do Atlético-PR transformou a euforia em murmúrios. A sorte era que o Junior não encontrava o caminho do gol. Barrera, aos 23, foi mais um a ficar de frente para Santos, mas jogou na rede pelo lado de fora.
Ainda que o ritmo tenha diminuído, o time colombiano seguiu dono do jogo até o apito final, que veio como um alento ao Atlético-PR. Novamente empurrado pela torcida e com Rony incomodando pela esquerda, os donos da casa equilibraram o duelo, mas a sensação era de que o Junior seguia superior.
Na etapa final da prorrogação, aos três minutos, Yony González aproveitou novamente espaço pela esquerda, foi acionado e derrubado por Santos: pênalti. Barrera foi para a cobrança, buscou o ângulo direito, mas isolou. Sem pernas, os dois times se mostraram satisfeitos com a decisão nos pênaltis.
Fuentes e Teo Gutiérrez perderam logo de cara para o Junior. Jonathan, Raphael Veiga e Bergson converteram para o Atlético-PR. Renan Lodi desperdiçou, mas Thiago Heleno marcou o gol que garantiu o título e escreveu um novo capítulo vitorioso na história do clube.
FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-PR 1 (4) X (3) 1 JUNIOR BARRANQUILLA
ATLÉTICO-PR - Santos; Jonathan, Thiago Heleno, Léo Pereira e Renan Lodi; Bruno Guimarães, Lucho González (Wellington) e Raphael Veiga; Nikão (Marcinho), Marcelo Cirino (Rony) e Pablo (Bergson). Técnico: Tiago Nunes.
JUNIOR BARRANQUILLA - Sebastián Viera; Piedrahita, Jeferson Gómez (Jonathan Ávila), Rafael Pérez e Gabriel Fuentes; Narváez, James Sánchez (Yony González), Cantillo e Barrera (Daniel Moreno); Luis Díaz e Teo Gutiérrez. Técnico: Julio Comesaña.
GOLS - Pablo, aos 26 minutos do primeiro tempo. Teo Gutiérrez, aos 12 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Roberto Tobar (Fifa/Chile).
CARTÕES AMARELOS - Jonathan, Wellington (Atlético-PR); Yony González, Narváez, Jeferson Gómez, Piedrahita (Junior Barranquilla).
RENDA - R$ 2.084.560,00.
PÚBLICO - 40.263 torcedores.
LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).
www.jb.com.br

Com as informações do  Jornal do Brasil Online

PORQUE A PROPOSTA 'PRA MARACANAÚ VOLTAR PRA GENTE' É O MELHOR PARA O FUTURO DOS MARACANAUENSES?
Porque é necessário um novo modelo de gestão em Maracanaú. O grupo político que ai está demostra incapacidade ou falta de vontade para realizar uma gestão em que todos tenham igualdade de condições de obter tudo que uma Prefeitura  que tem renda de MAIS DE MEIO BILHÃO por ano deve oferecer. No modelo PRA MARACANAÚ VOLTAR PRA GENTE a ideia é em vez da proliferação de indicações, vai haver seleção pública para todos os cargos. Para todos maracanauenses participarem e assim todos ter assegurado o seu direito de fazer parte do funcionalismo público. Outra ideia, para não acontecer mais de Maracanaú ficar sem vice Prefeito, porque foi afastado pela justiça acusado de chefiar uma quadrilha que desviou cerca de R $ 47 Milhões a proposta     é a existência de operações, tipo a da Lava Jato, para garantir que a corrupção vai ser fortemente combatida e os corruptos sejam afastados pra bem longe da gestão pública de Maracanaú. Coisa que já deveria está acontecendo em Maracanaú há muito tempo. Só com estas duas ações  ja será garantido 'um novo tempo' em que milhares e milhares de maracanauenses vão ter uma vida melhor com a Prefeitura fazendo mais para a maioria da população e não só para os familiares e  amigos do grupo político que está aí no poder há 14 anos. Que nunca fizeram um concurso público para todos os cargos e nunca solicitaram da justiça  uma operação de combate a corrupção em Maracanaú e por isso a cidade é cheia de obras inacabadas, dentre tantas outras 'desdeitas' que ao longo das semanas vão sendo discutidas e propostas apontadas PRA MARACANAÚ VOLTAR PRA GENTE. Acompanhe minhas redes socias e meus blogs, sempre todas as semanas tem uma nova mensagem divulgada nas segundas-feiras e assim vamos caminhando abraçados 'encorpando' o melhor futuro que Maracanaú vai ter.


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