OLHA SÓ! Ofuscado pelo brilho de sua "cópia" feita pela Fifa, futebol de salão tenta recuperar a força; DISTRITO DE PAJUÇARA também está nessa e neste domingo a partir das 19h tem a largada de Mega Evento Estadual no Ginásio Arena Carlão vizinho o Hospital ABEMP

13/12/2015 - 13h07

Ofuscado pelo brilho de sua "cópia" feita pela Fifa, futebol de salão tenta recuperar a força



No princípio, era a bola pesada. O futebol disputado em quadra recebia necessariamente o sobrenome salão. A modalidade desenvolvida nos anos 1930 tornou-se popular no mundo e reinou soberana. Até o início da década de 1990. Ali surgiu a versão da Fifa para o esporte - o futsal. E, em pouco tempo, com força política e ampla divulgação, a cópia reformulada se sobrepôs ao produto original. O futebol de salão entrou em baixa. Agora, após anos entregue ao desprestígio, a antiga arte busca reinvenção para se reerguer. O criador estabelece como meta alcançar o mesmo patamar da criatura.

Após a Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa) sofrer desgaste até o fim de atividades, o futebol de salão pedia nova regência capaz de iniciar o resgate do esporte. Para isso, foi criada, em 2002, a Associação Mundial de Futsal (AMF), no Paraguai. A entidade internacional reuniu países dos cinco continentes e realizou mundiais em 2003, 2007, 2011 e 2015 - o próximo será em 2019, na Argentina.

“Avançamos muito para tentar devolver o prestígio ao futebol de salão. Especialmente nos últimos cinco anos. Depois dos Mundiais, estamos agora trabalhando para fortalecer intensamente a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão (criada em 1975). Para isso, temos buscado gente que tenha mais energia para tocar o crescimento nos países do continente, principalmente no Brasil, que é um país tradicional no salão”, comenta o presidente da AMF, o paraguaio Rolando Alarcón, que esteve em Fortaleza para acompanhar a realização da Taça Brasil de Futebol de Salão.

De acordo com o dirigente, não há ressentimentos com o avanço do futsal nas últimas décadas, pois é possível “coexistirem sem problemas”. Mas, ao falar da comparação entre as duas modalidades, fica difícil o cartola negar a mágoa. “O futsal é uma cópia mal feita do futebol de salão. O futebol de salão é um invento nosso. A Fifa apenas replicou de forma ruim”, expõe.

Apesar da rixa, o futebol de salão reconheceu que era preciso se repaginar para não ser esquecido de vez diante do avanço do futsal. “Necessitávamos agilizar o futebol de salão antigo, que era muito lento. Algo que causava cansaço em quem via. Então o convertemos em um esporte rápido, atrativo e que prende o espectador. Se joga com muita técnica e muita velocidade”.

Segundo Alarcón, o futebol de salão progride para nos próximos anos se fortalecer como esporte vitorioso. “Se não há êxito internacional, transcendência, não comove o povo. Fica difícil firmar popularidade. Queremos, com a incorporação de nova gente e novos atletas, com a participação brasileira, traçar maior preponderância”.

Ceará na rota

Dentro da proposta de ampliar a divulgação do futebol de salão, a AMF planeja colocar o Ceará no cronograma de grandes eventos da modalidade. Alarcón se reuniu com autoridades municipais de Maracanaú para tentar a realização de um Sul-Americano em 2016 no Estado.

“Pela primeira vez, a AMF se reúne com dirigentes no Ceará. O desejo é muito grande para isso ocorra. Queremos criar esse movimento. Temos que insistir na participação das autoridades políticas. Isso é fundamental. Sem isso, fica muito difícil viabilizar eventos”, comenta Alarcón.

Fonte: O Povo Online


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