EITA! Especialistas acreditam em punição severa para o Fortaleza no STJD


Presidente do Fortaleza, Jorge Mota atuará na defesa do clube no julgamento no STJD, no Rio
As perspectivas não são nada animadoras. Todos os caminhos levam a crer que o Fortaleza será punido no julgamento a que o clube será submetido hoje na 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelos incidentes envolvendo sua torcida no jogo contra o Brasil de Pelotas-RS, quando foram danificadas 965 cadeiras do Castelão, no jogo do mata-mata da Série C deste ano. 

É o que dizem especialistas ouvidos pelo O POVO, que destacam o histórico negativo de confusões - e punições - nos últimos três anos como fator primordial para uma provável condenação do Tricolor. O clube corre risco de perder até dez mandos de campo e ainda ter que pagar multa de até R$ 100 mil.

“Os antecedentes apontam para uma punição severa. Basta ver o que aconteceu com o Coritiba em 2009, punido com rigor pela quebradeira de cadeiras em jogo da Série A contra o Fluminense, no estádio Couto Pereira. Isso porque o clube não era reincidente. O que não é o caso do Fortaleza”, frisou Carlos Tolstói, procurador-geral adjunto do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Ceará (TJDF-CE).

O ex-presidente do TDJF-CE, Ernando Uchôa Sobrinho, também reforça a tese de Tolstói. “É bem provável que o Fortaleza perca essa causa”. Ele ressalta que o clube tem chance de escapar de gancho pesado caso conduza uma estratégia de defesa eficaz. “Se o Fortaleza comprovar que houve todos os esforços para identificar e punir os responsáveis pela baderna e fez tudo que está previsto dentro da área penal, apresentando boas provas, a punição pode ser minorada”.

Defesa tricolor

E é justamente nessa tese que o Fortaleza se apoia para ter êxito. “Todas as providências que cabiam ao Fortaleza foram adotadas. Contratamos, por nossa conta, mais 350 seguranças.Apresentamos notícia crime, inquérito policial e identificamos algumas pessoas”, ressaltou o presidente tricolor Jorge Mota, que é advogado e será um dos responsáveis pela defesa. À decisão de hoje, ainda cabe recurso ao pleno do STJD.

Fonte: O Povo Online

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