POLICIA IDENTIFICA VÂNDALOS DA FINAL DO ESTADUAL NO CASTELÃO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS Segundo o delegado Wilder Brito, os crimes são invasão ao campo, quebra e destruição do patrimônio público, além das lesões efetuadas e tentativa de homicídio. “Muitos desses que cometeram violência já deletaram seus [perfis do] Facebook, mas não adianta deletar porque a gente tem como recuperar. Já sei de um até que fugiu pro Rio [de Janeiro" Afirmou o Delegado.

Polícia identifica vândalos da final do Cearense com auxílio de redes sociais

A Polícia Civil criou perfis de redes sociais e email para receber denúncias sobre os invasores de campo. Segundo delegado, um dos vândalos fugiu para o Rio de Janeiro
Polícia investiga torcedores suspeitos de crimes em estádio (FOTO: Lucas Catrib/ Tribuna do Ceará)
Polícia investiga torcedores suspeitos de crimes em estádio (FOTO: Lucas Catrib/ Tribuna do Ceará)
A Polícia Civil do Ceará já identificou alguns torcedores que cometeram agressores e invadiram o campo na final do Campeonato Cearense de 2015, no último domingo (3). Para isso, foram criadas ferramentas nas redes sociais para que a população denuncie os responsáveis pelas ações de vandalismo.
Após solicitar as imagens da Arena Castelão e de emissoras de TV, a polícia iniciou as investigações. “Começamos a ‘printar’ (sic) as cenas de violência e nessas cenas já estamos identificando os responsáveis de toda essa violência”, explicou Wilder Brito, titular do 16º Distrito Policial, responsável pelo caso.
A partir daí, foi criado um e-mail (16dp.arenacastelao@gmail.com), um perfil no Facebook (Polícia Civil Arena Castelão) e uma conta no Whatsapp (85 – 9754.5833) para receber as denúncias da população, apontando quem são os suspeitos. Segundo o delegado, os crimes são invasão ao campo, quebra e destruição do patrimônio público, além das lesões efetuadas e tentativa de homicídio.
Confira o vídeo:
“Muitos desses que cometeram violência já deletaram seus [perfis do] Facebook, mas não adianta deletar porque a gente tem como recuperar. Já sei de um até que fugiu pro Rio [de Janeiro], que faz parte de torcida organizada. Vale salientar que independente do clube, nós vamos identificar e fazer inquéritos policiais em cima de cada um destes”, acrescentou.
O delegado ainda enfatizou que as pessoas que denunciarem não terão nome no inquérito policial, e reforça que todas as informações recebidas são sigilosas. Além disso, ainda pontuou que acusações de possíveis inimigos, realizadas com a intenção de apenas prejudicar, serão filtradas.
Pena
As penas com relação a esses crimes são diversas. “Pelo Estatuto do Torcedor, as penas vão de 1 a 2 anos, mas o Poder Judiciário pode, de repente, condenar essas pessoas a 6 meses ou até mais tempo de adentrar a um estádio de futebol. Para isso, nós teremos que criar as ferramentas próprias para essa pena ser efetivamente cumprida”, finalizou Wilder Brito.
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