CEARENSE SÉRIE B 2015: Jogo do vice líder contra o vice lanterna nesta 4ª (8) terminou com confusão generalizada, teve até tiros
Tiros e agressão: Barbalha x Uniclinic termina com confusão generalizada
Jogo válido pela 8ª rodada da Série B cearense tem soco de jogador em árbitro
e disparo para dispersar tumulto. Arbitragem e polícia não se pronunciam
Jogadores do Barbalha se envolvem em confusão com árbitros (Foto: Eugênia Else/Rota Esportiva)
A partida entre Barbalha e Uniclinic terminou em confusão no Estádio Inaldão, na Região do Cariri, na noite desta quarta-feira (8). Um pênalti marcado nos acréscimos do segundo tempo exaltou ânimos e gerou briga entre atletas, polícia e arbitragem, agressões físicas e até tiro de arma de fogo para o alto. O jogo seguia empatado sem gols até os 47 minutos do segundo tempo, quando Eduardo Alencar, árbitro da partida, marcou um pênalti do goleiro Vitor Lagoa, do Barbalha, sobre o volante Albano, do Uniclinic. Os atletas da Raposa do Cariri não concordaram com a marcação e uma confusão envolvendo jogadores e arbitragem começou em campo. O lateral-esquerdo do Barbalha, Rodrigo, foi expulso por reclamação.
Após a cobrança da penalidade, convertida por Rafael, o jogo foi encerrado e o Uniclinic saiu vitorioso. O resultado garantiu à Águia da Precabura a vice-liderança da Série B cearense, enquanto o Barbalha permaneceu na lanterna do campeonato.
Porém, quem pensou que a bate-boca iria terminar com o fim da partida estava enganado. Os jogadores do Barbalha foram questionar o pênalti com o árbitro e começou um tumulto generalizado, que só foi dispersado quando um dos policiais militares responsáveis pela segurança do jogo atirou para cima.
Após a cobrança da penalidade, convertida por Rafael, o jogo foi encerrado e o Uniclinic saiu vitorioso. O resultado garantiu à Águia da Precabura a vice-liderança da Série B cearense, enquanto o Barbalha permaneceu na lanterna do campeonato.
Porém, quem pensou que a bate-boca iria terminar com o fim da partida estava enganado. Os jogadores do Barbalha foram questionar o pênalti com o árbitro e começou um tumulto generalizado, que só foi dispersado quando um dos policiais militares responsáveis pela segurança do jogo atirou para cima.
SAIBA MAIS
Goleiro fala em humilhação
Em conversa ao GloboEsporte.com/ce, o goleiro Vitor Lagoa comentou o lance polêmico. Segundo ele, o Barbalha foi "humilhado por uma arbitragem sem critério". Vitor também disse que foi intimidado pelo árbitro no momento da cobrança do pênalti.
- Primeiro que o pênalti não existiu. A jogada era um lance sem perigo de gol. Segundo, que como eu era o último homem, ele deveria ter me expulsado e não fez isso. Quando questionei essas coisas, ele tentou me inibir e me falava, no momento da cobrança, que se eu defendesse o pênalti, mandaria repetir a jogada - garante o jogador.
- Primeiro que o pênalti não existiu. A jogada era um lance sem perigo de gol. Segundo, que como eu era o último homem, ele deveria ter me expulsado e não fez isso. Quando questionei essas coisas, ele tentou me inibir e me falava, no momento da cobrança, que se eu defendesse o pênalti, mandaria repetir a jogada - garante o jogador.
No meio da confusão, um dos policiais que faziam a segurança em campo disparou para cima para dispersar briga (Foto: Eugênia Else/Rota Esportiva)
Sobre as agressões em campo, o goleiro conta que, quando tentou conversar com Eduardo Alencar, recebeu provocações e admitiu ter agredido fisicamente o árbitro.
- Eu o agredi fisicamente, admito, mas ele nos humilhou. Quando o questionei, no pênalti e no fim do jogo, ele respondeu que não tínhamos autonomia para reclamar de nada e tínhamos que ficar calados, pois não ganhávamos de ninguém. Perdi a cabeça e acabei dando um soco nele nesse momento - afirmou Vitor Lagoa.
O presidente do Barbalha, Gilson Alves, também lamentou o ocorrido e afirmou que o tumulto foi resultado de agressões verbais aos atletas do Barbalha.
- O lance foi polêmico, mas não houve o pênalti. Meus jogadores foram agredidos, humilhados, e essa foi a causa da confusão.
- Eu o agredi fisicamente, admito, mas ele nos humilhou. Quando o questionei, no pênalti e no fim do jogo, ele respondeu que não tínhamos autonomia para reclamar de nada e tínhamos que ficar calados, pois não ganhávamos de ninguém. Perdi a cabeça e acabei dando um soco nele nesse momento - afirmou Vitor Lagoa.
O presidente do Barbalha, Gilson Alves, também lamentou o ocorrido e afirmou que o tumulto foi resultado de agressões verbais aos atletas do Barbalha.
- O lance foi polêmico, mas não houve o pênalti. Meus jogadores foram agredidos, humilhados, e essa foi a causa da confusão.
O goleiro Vitor Lagoa era o mais transtornado em campo. Um dia depois, arbitragem e polícia não comentaram o fato (Foto: Eugênia Else/Rota Esportiva)
Eduardo Alencar é árbitro da Federação Cearense de Futebol (FCF). Quando procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da FCF informou que os árbitros relatam sua versão do ocorrido em súmula divulgada no dia posterior ao jogo. Mas até o fechamento da matéria, às 13 horas desta quinta-feira (9), o documento ainda não tinha sido divulgado.
A Polícia Militar também foi procurada para comentar o tiro disparado por um dos policiais destacados para o jogo com o intuito de dispersar a confusão em campo, mas não quis se pronunciar.
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