ATLÉTICO/MG, ÚNICO BRASILEIRO AINDA NA LIBERTADORES 2013, PRECISOU DE UM MILAGRE PARA IR AS SEMIFINAIS, VITOR DEFENDE PÊNALTI NOS ACRÉSCIMOS


Na próxima fase, o Atlético terá pela frente o argentino Newell's Old Boys

Dramático do primeiro até o último minuto, o jogo desta quinta-feira, no Independência, quase representou uma eliminação precoce do Atlético na Copa Libertadores. Só que um gigante chamado Victor impediu que a Massa deixasse o estádio do Horto decepcionada. Muito pelo contrário. A defesa do camisa 1 no pênalti no lance final do duelo manteve o sonho do Galo de conquistar o título inédito da competição.


O dramático empate em 1 a 1, que garantiu ao alvinegro o direito de enfrentar o Newell’s Old Boys nas semifinais, só se concretizou graças aos milagres protagonizados pelo arqueiro, ovacionado pela torcida antes, durante e após a partida. O maior destes milagres se deu nos acréscimos, quando Victor fez jus à máxima de que um grande time começa com um grande goleiro.
“Indescritível e emocionante. Nunca vivi uma situação como essa. Fico feliz de defender o pênalti no último instante. Foi a defesa mais importante da minha vida, num momento crucial”, disse o arqueiro, depois da batalha épica.
Riascos fez o gol dos Xolos, enquanto Réver anotou o tento do alvinegro. O camisa 4 igualou Luisinho como o zagueiro que mais balançou as redes pelo clube.
O jogo. O Tijuana se mostrou um adversário ferrenho logo no primeiro minuto de jogo. Marcando sob pressão e apostando na velocidade de seus atletas de frente, os Xolos assustaram a meta do goleiro atleticano em vários momentos.
Além de não conseguir encaixar seu melhor jogo, os atleticanos caiam na ‘catimba’ dos mexicanos, que desabavam no gramado por qualquer lance de contato.
O cenário não era nada animador e ficou ainda pior depois que Riascos abriu o placar para o Tijuana, aos 26 min. O gol levou preocupação à Massa, mas serviu para despertar os atletas do Galo.
Em cobrança de falta da direita, Ronaldinho mandou na área para Réver deixar tudo igual no placar, ainda no primeiro tempo.
A tensão se manteve na etapa final. Empurrado pela Massa, o Atlético buscava a virada. Mas era o Tijuana, que promoveu a entrada de Fidel Martinez ainda no intervalo, quem jogava melhor.
Só que Victor se mostrava um salvador, operando alguns milagres, incluindo o pênalti de Riascos, nos acréscimos, levando a torcida ao delírio e fazendo com que muitas emissoras proliferem em alto e bom som: “O Atlético é o Brasil na Libertadores”.
ATLÉTICO 1 X 1 TIJUANA-MEX
Motivo: jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores
Estádio: Arena Independência
Árbitro: Patricio Polic (CHI)
Gols: Réver (Atlético); Riascos (Tijuana)
Cartões Amarelos: Marcos Rocha (Atlético); Gandolfi, Pellerano (Tijuana)
Cartão Vermelho: Réver (Atlético)

Atlético: Victor; Marcos Rocha (Josué), Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete e Ronaldinho; Bernard (Luan), Diego Tardelli e Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca.
Tijuana: Saucedo; Gandolfi, Ortiz (Fidel Martinez) e Aguilar; Nuñez, Pellerano, Arce, Ruiz (Marquez) e Castillo; Riascos e Moreno (Piceno). Técnico: Antonio Mohamed.

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